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Vida à abelhas

  • Heloisa
  • 15 de abr. de 2017
  • 2 min de leitura

E a mim foi indagado, numa aula cuja qual não é relevante citar no momento, sobre a natureza, e sua destruição a cada dia, então, resolvi falar sobre as pequenas coisas. Este foi um texto de escola que achei relevante mostrar à vocês.

As mãos do homem apaixonado matam pequenas flores. As lareiras ordenam a queda de troncos em troca de uma sala aquecida. Um papel de bala caído no chão tira bruscamente a vida de um pequeno passarinho. Talvez o grande monstro debaixo das camas, aquele extremamente temido, seja tão claramente, o homem.

O homem. Aquele que hasteia bandeiras em prol das grandes coisas e usa de escada as pequenas. Que julga o exército por ter matado uma onça nas olimpíadas, mas mata uma abelha a cada semana. Adulto formado, come hipocrisia no café da manhã. Se fosses indagado com relação a isso, qual desculpa inventaria?

Caro senhor, o que estás a ensinar aos herdeiros deste mundo? Teu filho observa atento, e quando te questiona, viras as costas e não se importa. Talvez teu futuro esteja nas mãos destas pequenas sementes. Estas que regam flores e sonham em vê-las grandes. As que vêem grande, algo tão pequeno. E se esses pequenos forem nosso algo grande? É capaz de confias nas minúsculas coisas, ou só sabe matá-las ?

Cada flor que sobrevive a passagem do homem da vida á uma abelha. Cada abelha viva poliniza um campo. Cada campo polinizado da vida à árvores e mudas. Cada um desses campos revive uma pequena e importante parte da natureza. É provável que o grande segredo de tudo seja este, dar a vida, deixar viver, e só morrer, quando de velho adoecer.

 
 
 

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